Harry Potter - Golden Snitch 2

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Sobre uma caixa torácica de lembranças.


Foi difícil ler isso sem sentir lágrimas escorrerem pelos cantinhos dos meus olhos, mas mantendo-me firme, porque as pessoas estão em casa e não agüentaria mais ouvir aquele papinho de: está chorando por causa do namorado ou porque não tem um?
BTW, eu amo muito lembrar de tudo o que aconteceu.

Sobre uma caixa torácica de lembranças

Estava pensando em como as propagandas da Coca são adoráveis quando dei por mim bocejando e estreitando os olhos de sono. Então, no segundo seguinte – na verdade muito mais que isso – eu já estava na minha própria cama, com as pernas doendo, a Cherié ronronando, debaixo da mesma coberta que eu me escondia nas geladas noites de Abril do Ano Passado. E isso agora me soa um tanto doce, intocável, inefável; lembro-me de patos e balas de canela; de alguns apelidos e sonhos que ficaram para trás, enterrados bem no fundinho do meu Outono. Ando com uma certa nostalgia, um pouco saudosa, outro pouco melancólica, carente, sozinha. E mesmo assim, mesmo com a saudade toda, não ouso tirar a “caixinha torácica de lembranças -2008”, do lugar; deixo-a bem quietinha, empoeirando em seu cantinho, pois tão logo não quero causar um –outro – rebuliço, não quero abrir as asas para cair daquela forma dolorosa e inevitável, novamente. Prefiro manter-me estável, firme. Quanto a minha caixinha, para mim, é como a de Pandora. Não ouso ressucitá-la. Guardo-a com carinho, com afeto, em um lugar quentinho e confortável, que pulsa longe de todo aquele sentimento ruim. Seguro-a contra mim, dentro de mim, o tempo todo, como se lá ainda houvesse um lugar onde é possível me sentir segura; um lugar onde patos têm asma e travesseiros criam braços como pessoas para me abraçar durante a noite.


Duck lover 4 ever.

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Mudando de assunto /ou não.
Sabe aquela sensação de que você quer voltar para sua casa? Mas... Sabe o pior dessa sensação é quando você está MESMO em sua casa. Droga cara, eu moro aqui há três longos anos e ainda sinto que não é meu lugar. Nada de liberdade de ouvir minhas músicas, me vestir e ser como sou. Poster na parede então nem se fala. Eu preciso crescer na vida para ter algo meu. E assim carregar minha mãe junto. Porque PQP não aguento ela falando mais: 'para, nós moramos de favor. Tem que fazer o que mandam'. Ai ai. Eu vou ser algo maior do que isso. EU SEI QUE VOU. Não é algo como cuspir no prato que comeu mas não gosto de como as coisas estão me tratando. E pra ajudar eu não tenho perspectiva de vida. Quer saber, vou deixar o destino -se é que ele realmente existe- me levar.

xoxo I.

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