Demon diminuiu o passo e me puxou para perto dele m um movimento suave e equilibrado. Ele ia me beijar. Tinha certeza! Estava escrito em cada gesto dele. Meu pulso bateu forte, e eu inclinei o rosto a fim de encaixar meus lábios nos dele. Senti que os meus joelhos travaram. Ao nosso edor, as pessoas também diminuiam os passos para nos ver, algumas rindo, outras sentido inveja. Meus olhos se fecharam e eu desloquei o peso de modo que a dança continuasse durante o beijo. Era tudo o que eu queria. Uma onda de calor tomou as partes do meu corpo que ele tocava, espalhando-se em camadas incandescenes, cada vez mais quentes a cada toque dele. Nunca havia sido beijada daquela forma. Eu não conseguia respirar, com medo de estragar tudo. Minhas mãos estavam na cintura de Demon e o apertaram ainda mais quando uma de suas mãos segurou cuidadosamente minha bochecha, como se eu fosse de porcelana. Ele inha o gosto de fumaça de madeira queimada. Eu queria mais- e olha que aquilo ali já estava muito bom. Ele deu um gemido baixinho, mais calmo do que um trovão distânte. Suas mãos me apertaram ainda mais e muita adrenalina correu no meu corpo. O beijo havia tomado outro rumo.

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