Eu te liguei de manhã, eu te liguei de tarde, te liguei de noite, de madrugada e quando não devia ligar. Eu te mandei mensagens de raiva, de tristeza, de felicidade, de desculpas, de desespero, mas todas se referindo o quanto eu ainda amava você. Eu me rebaixei, estupidamente me humilhei, eu mudei, tornei-me o clichê do amor, como você disse a 'possessiva', a idiota que não se contentava com nenhuma outra pessoa que surgisse na minha vida porque eu queria é ir pra cama com você, mas sem precisar ir embora na manhã de fininho, eu apenas ficaria, eu ficaria pra sempre, sem precisar ir embora, sem querer ir embora. Eu me livrei diversas vezes da porra do orgulho para ir atrás de você, mesmo que você já estivesse a milhões de passos de mim, a quilômetros e horas de distância daquilo que chamávamos de “nós”. Eu te disse coisas que nenhuma outra pessoa ouviria ou mereceria tais palavras. Eu fiz coisas que eu não faria por ninguém. Com essa “chama” de adeus eu queimarei tudo, até a mim mesmo, segui um desses conselhos estúpidos, onde dizem que se deve apagar, queimar tudo aquilo que te faz mal, mesmo tendo feito você sorrir um dia, então me queimo junto, afinal eu me fiz mal, me fiz mal quando eu me deixei levar por você, me deixei pensar em você, quando eu te liguei de manhã, de tarde, de noite, de madrugada, quando não devia ligar. Quando eu me livrei diversas vezes da porra do orgulho, para ir atrás de você, mesmo que você já estivesse a milhões de passos de mim, a quilômetros e horas de distância daquilo que chamávamos de “nós”…


Se hoje vemos cinzas do que foi o nosso amor, pode ter certeza que no passados foi o fogo mais intenso já visto. 


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